Com informações de Itamar França
Um grupo de funcionários de Ingazeira, no interior de Pernambuco, ao saberem do Projeto de Lei nº 003/2018 encaminhado pelo poder executivo tentaram barrar a aprovação do mesmo devido a uma ementa a qual alterava a forma de composição dos membros do IPREIN, outrora composto por servidores efetivos eleitos pelos próprios funcionários, e na nova proposta ficava ao cargo do prefeito sua indicação.
O alerta da referida ementa foi protagonizado por Aglaílson e Dorneles, ambos vereadores. Os funcionários munido dessa informação se fez presente na reunião da comissão composta pela vereadora Deorlanda Carvalho, Adimilson Veras e Argemiro na tentativa de convencer a comissão da necessidade de modificação ou da não aprovação da ementa. Visto que, para os funcionários ela não correspondia ao princípio básico da democracia que é o voto direto de seus pares.
Os vereadores da comissão não quiseram ouvir o grupo de funcionários que se fazia presente na Câmara de Vereadores e de portas fechadas aprovaram sem pestanejar, haja vista que não se teve tempo hábil para estudo do projeto.
O grupo ainda tentou conversar com o Presidente da Câmara Genivaldo de Souza Silva, (Geno) e o vice prefeito Juarez porém o diálogo fora sem sucesso diante da irredutibilidade dos estimados vereadores. Mesmo a contragosto dos servidores o projeto foi colocado para votação em regime de urgência ao arrepio do regimento interno da própria casa e da Lei Orgânica do Município.O grupo de funcionários mobilizou a classe e lotou a Câmara Municipal na última sexta-feira, dia 27/04/2018 na tentativa de sensibilizar os vereadores quanto a não aprovação do projeto, no entanto, o referido grupo foi hostilizado por alguns vereadores. A vereadora Deorlanda Carvalho declarou que os servidores eram incapazes de eleger seus representantes, e por isso votaria a favor do projeto que dota de poderes o prefeito para elegibilidade do presidente do IPEIN.
Deorlanda ainda declarou que em outros municípios do Pajeú os prefeitos indicam o presidente de seus institutos de previdência, no entanto esqueceu de mencionar que essas cidades em que o prefeito indica, como no caso de São José do Egito o instituto encontra-se em estado de falência e seus servidores aposentados estão recebendo seus proventos em atraso.
O grupo de funcionários diz que não é contra o presidente atual (Reinaldo) e que não tem intenção de tirá-lo do cargo, até porque quem o elegeu foi a classe de servidores, porém os mesmos servidores não entendem o fervoroso engajamento do presidente atual do Instituto de Previdência da Ingazeira na aprovação de um projeto que tira a livre escolha de seu representante.
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