DISTRITO DE FÁTIMA DÁ GRITO DE FORÇA E FAZ GRANDE PROTESTO CONTRA A COMPESA

 Cerca de mil pessoas participaram na manhã deste sábado 31 de Janeiro, de um grande protesto contra a empresa responsável pelo abastecimento de água- Compesa no Distrito de Fátima, município de Flores, no sertão de Pernambuco.
Os moradores reivindicam abastecimento de água com qualidade, haja vista que a água que está sendo disponibilizada para a população é de cor vermelha e salobra.
 A ideia partiu da própria população que sempre estava cobrando atitudes da empresa porém sem nenhuma resposta, tendo eles ainda tendo que se deslocar do Distrito até a cidade de Afogados da Ingazeira onde fica localizado o escritório regional para fazer suas cobranças.
Há ruas que a muitos dias estão sem abastecimento, em outras ruas a água chega com má qualidade prejudicando a saúde da população.
 O grupo de manifestantes se reuniram por volta das 08h00 na Praça primo Guerra, em frente a igreja matriz e seguiram com cartazes e carros de som até a base da Compesa onde ficam as bombas de abastecimento de água para o Distrito de Sitio dos Nunes, município de Flores, cidade de Custódia e cidade de Flores onde acabaram fechando os registros coibindo a extração do liquido para as referidas localidades.
Na chegada ao local os moradores encontraram todos os portões abertos, o que facilitou o acessos dos protestantes que reivindicam água de boa qualidade.
 Durante o protesto, o Gerente Regional da Compesa Drº Sérgio Bruno, do escritório de Afogados da Ingazeira efetuou uma ligação para o Advogado Dr° Nelson Tadeu Daniel acusando os moradores de vândalos e logo em seguida acabou desligando o telefonema na cara do Fatiense, retornando a ligação posteriormente no intuito de apaziguar a situação até o gerente local Erks Alves chegasse até o local para as negociações.
 O morador  Manoel Martiliano da Silva, mostra a conta no valor de R$ 48,64 (quarenta e oito reais e sessenta e quatro centavos) cobrado pela Compesa, mas segundo ele em sua residência é difícil chegar água. O mesmo acontece com a agricultora  Maria Concebida dos Santos, mostra a conta com o valor de R$ 36,84 (trinta e seis reais e oitenta e quatro centavos) recebendo água barrenta e salgada.
O que os moradores querem é que um novo poço seja aberto pela empresa para abastecimento da localidade que tem um rio subterrâneo e abastece muitas cidades da região do pajeú e ainda a cidade de Custódia, na região do Moxotó.

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