Polícia prende 14 suspeitos de participar da morte de Policial de Calumbi

 Catorze pessoas foram presas pelas Polícia Civil e Militar suspeitas de terem participação direta ou indireta na morte do policial militar Romário Campos da Silva, 24 anos, da cidade de Calumbi, no sertão de Pernambuco, na madrugada de sábado 29, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.
Desse total, o delegado Sérgio Ricardo Vasconcelos, responsável pelo caso, informou que sete serão autuados por homicídio ou tentativa de homicídio. Os outros sete foram ouvidos até o final do dia na Central de Flagrantes, em Campo Grande. Só depois será avaliado se ficarão presos ou serão liberados.
Um dos acusados
Dos 14 presos, nove são homens e cinco são mulheres, dos quais três menores de idade (dois rapazes e uma adolescente). A polícia recuperou a pistola do PM assassinado e o telefone celular do colega que estava com ele na mesma viatura. Encontrou também mais três revólveres calibre 38 e munição, além de dois telefones.
A operação para prender os suspeitos durou toda a madrugada e manhã de sábado. Envolveu 50 policiais militares e 12 civis.
O CASO
De acordo com o 12º batalhão da PM, vários moradores do Conjunto Habitacional Abençoada Por Deus acionaram a polícia para reclamar do barulho na área. Viaturas fizeram rondas no local, mas a princípio não encontraram nenhum problema. Entretanto, por volta das 0h30, policiais retornaram ao local e foram recebidos a tiros.
Um deles acertou Romário Campos da Silva, 24 anos. O PM foi socorrido e levado ao Hospital da Restauração, mas não resistiu. Na manhã, a polícia fez buscas e conseguiu identificar sete suspeitos. Dentre eles, a filha de 16 anos de José Barbosa da Souza, que mora na Rua Cantora Clara Nunes, a 200 metros do conjunto habitacional. O pai afirma que a filha é inocente e passou a noite inteira em casa.
De acordo com ele, a polícia esteve em sua residência por volta das 8h e fez vistorias à procura de armas e drogas, mas nada encontrou. Entretanto, apreendeu a adolescente. Situação parecida passou Selma Mesquita. Moradora do residencial, ela teve seus filhos, de 19 e 18 anos, presos. Segundo ela, seus filhos são inocentes e também estavam em casa no momento da troca de tiros.

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